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Iron Biker Rebas 2008




Amigos Rebas,


Em nome da coordenação do grupo quero tratar das notícias e dos sentimentos que guardamos deste desafiante pedal neste ano de 2008.







Investimos desde 2004 em estimular os ilustres amigos Rebas ao desafio Iron Biker. Estimulamos os nossos amigos porque entendemos que o Iron é um evento que visa oportunizar de forma segura um "pedal hard" para pessoas comuns.

Esta premissa encaixa-se muito bem aos nossos princípios por sermos um grupo aberto a todos os tipos de pessoas e também porque viabiliza os valores Rebas de auto-superação.




Assim como procuramos desmistificar o montain bike para as pessoas que iniciam, queremos desmistificar a imagem de algo absurdamente difícil que alguns têm do Iron Biker.

Portanto, desde o início desta jornada Iron Biker Rebas foram ótimas surpresas.

Em 2005, 2006 e 2007. O interesse da nossa galera aumentou em ver de perto o que, efetivamente acontecia neste charmoso evento. O Grupo aos poucos ganhou visibilidade nesta competição internacional, para divulgarmos as coisas boas que aprontamos semanalmente aqui no nosso Cerrado e também para a disseminação dos valores Rebas.


HISTÓRICO DE ALGUNS RESULTADOS


Em 2006


Troféu de Maior Equipe e os amigos que se destacaram nas suas categorias, conseguindo pódio, mostrando os valores individuais:

O Adilson Vasconcelos, o Gordinho e a Raquel Queiroz conseguiram o primeiro lugar na categoria Equipe Mista.

O Marcello Capone e a Jussara Souza, parceira do Rebas, obtiveram o segundo lugar na categoria Casal.

O imbatível Marcos Vieira Chambinho , Rebas Honorário, obteve o primeiro lugar na categoria M9.

O trio, Leo Penido, Sérgio Albernaz e Lincon Gordiano conseguiu o quarto lugar na categoria Equipe Masculina.

A Ana Paula (Paulinha) obteve o sexto lugar e a Patricia Ferreira (Tiça) obteve o sétimo lugar na categoria Maratona Feminina.


Em 2007


Um Troféu de Reconhecimento Especial pelo Projeto Deficiente Visual na Trilha. Nos destaques individuais o Projeto DV ganhou com o 4º Lugar da dupla Beto e Reginaldo e o 5º Lugar dos amigos Lincoln e Henrique.

Ainda em 2007, o famoso trio Rebas Leo Penido, Sérgio Albernaz e Adilson Moraes (Atuário) arrecadou o 2º. lugar na Categoria Equipe, além do 5º lugar na Categoria Tandem do Felipe e Adauto .

O nosso Grupo também se destacou em vídeos e fotos oficiais do Evento que circulam em âmbito nacional. A animação e o “Jeito Rebas de Ser” ganhou notoriedade também nas trilhas Iron.

Para nós, tudo isso figurou como Conquista.


Em 2008


Uma super campanha da nossa amiga, Coordenadora Rebas, Débora levou 64 pessoas ao evento.
O seu amor ao grupo é de nos deixar encabulados tamanha a energia positiva que ela sempre tem a dar para todos.

Quem participa efetivamente do grupo sabe que as coisas que acontecem em nosso meio são resultado de pura voluntariedade das pessoas, mas a Deby supera a todos nós.

Para quem não sabe ela ligou pessoalmente para toda esta galera que foi ao Iron, estimulou, brincou, desmistificou com a pura intenção e coragem de partilhar.


Outras contribuições foram muito importantes, a linda camisa desenhada especialmente para a nossa ida ao Iron pelo Márcio Bittencourt. Foi um incremento da camisa oficial a fim de garantirmos edivulgarmos de forma impecável a identidade do Grupo. O desprendimento do Carlos Onofre que assumiu a difícil empreitada de levar dois ônibus lotados de pessoas Rebas por um preço especial, o que certamente viabilizou a ida de muita gente.

Um destaque deve ser dado ao Coordenador Geral da Prova, Gilberto Canaã que figurou como verdadeiro incentivador de todas as nossas iniciativas esteve o tempo todo acessível e disponível para o Grupo e autorizou a utilização da logomarca do evento para produzirmos a camisa especial Iron.


TRUNFOS DO GRUPO


- 64 Rebas. Éramos em 67 e 3 desistiram na última hora. Número surrealista para as pessoas que acompanharam a prova de outros estados, incluindo a própria coordenação da prova. Se considerarmos o investimento físico, psicológico e financeiro desta aventura. Foi um movimento muito bonito e importante.

Confira abaixo a lista completa da galera que marcou com sua presença e energia o Iron 2008.

- Dois maravilhosos troféus de reconhecimento (fomos o único grupo que recebeu este ano). Troféu de maior grupo e troféu de reconhecimento à dupla corajosa e obstinada Andréia e Mariana, na tandem. Única dupla feminina e especial entre os fortes marmanjos da categoria tandem. Também os nossos amigos do projeto DV mais uma vez mostraram a sua raça (Othon e Wallace, Sérgio Pão de Queijo e Adauto);


               Equipe do Projeto Rebas
            Deficiente Visual na Trilha



Devemos contar aqui um detalhe de bastidores bem legal de espalhar...

Os Engenheiros da Prova não aprovaram a subida de “todos os Rebas” no palco e pódio porque a estrutura física não agüentaria.

Éramos muuuiiiitos Rebas!!!





Um reconhecimento bem especial da Revista Pedal que nos acompanhou os dias de prova. A nova Reba Andréa, Jornalista da Revista esteve conosco, inclusive, hospedada na Pousada para registrar o mais possível sobre o “Jeito Rebas de Ser”. Seremos destaque na matéria do Iron deste ano, que terá como tema os grupos de bike no Iron. Show de bola! A matéria será veiculada na revista de novembro.



Dois integrantes eméritos do Grupo merecem aplausos pelo respeitado pódio:

1º. Lugar - Dupla Mista
Denilson Postai que fez equipe com a atleta brasiliense e nossa parceirinha Cecília Grillo

5º. Lugar - Maratona Feminina
Marta Cantarino


Foram 4 excelentes dias. Ter contato com pessoas de todos os cantos do Brasil, confraternizar com os parceiros de Brasília, pedalar em lugares incríveis, transpirar muuuiiiiito a nossa verdinha, não tem preço.

Alguns dos nossos amigos não receberam medalhas de participação e isso nos deixou tristes, tentamos interceder na hora e, em contato posterior com a Coordenação do Iron recebemos informações e justificativas que remetiam ao cumprimento do regulamento da prova amplamente divulgado.

Enfim amigos, vamos nos preparar para o ano que vem!



É uma prova de respeito, desafiante e emocionante.

Saibam, os Rebas do Cerrado subiram muitas montanhas nestes dias 18 e 19 de outubro de 2008. O verde do nosso manto sagrado ficou espalhado nos caminhos das Gerais...

Dêem uma olhadinha nas 1753 fotos que estão no álbum do Rebas. www.rebasdocerrado.com.br e confira as pessoas, as trilhas, o movimento Rebas no Iron 2008.

Vida Longa ao Rebas do Cerrado!

Coordenação do Rebas do Cerrado.










OS CORAJOSOS IRON BIKERS REBAS

Adair da Silva Huberlandy José Lopes Nelson Moreira Gomes
Adauto Trindade Belle Irapuã Martins Machado Nik Benedikt
Adilson Moraes da Costa Jabes de Lima Ricardo Othon Nunes de Souto
Ailton José dos Santos Janice Aparecida Pereira Paulo Amaral
Alexandre Souza Coelho João Gabriel Pereira Paulo Moutinho
Aline Rosa Leonel João Marcus Oliveira Renata Maffini
Ana Clara Fonseca João Paulo Ribeiro Renildo Guimarães
Andréa Regina Freitas José Rogério Vargens Renato Araújo Alves
Arquimedes de Siracusa Júlia Murça Renato Salviano
Carlos Gonçalves Torres Kátia Fabiana Chaves Maia Rodrigo Storck Carvalho
Cleunice Leones Silva Lupércio Simões Bodart Rogério Deotti Nunes
Cristhophe Saldanha Luciano de Faria Coelho Ronan Galvão de Oliveira
Débora Alves Marcelo Capone Sérgio Garcia Camargo
Daniele Monteiro Duarte Márcio Bittencourt Sérgio Gusmão
Edoardo Lando Marcos Paeslandim Sidnei Barbosa de Assis
Eduardo de Faria Campos Maria Fernanda Pacca Sônia Regina Vieira
Fabiano de Caetano de Sá Maria Ignês Lepsch Uirá França Carneiro
Fábio José Malaguti Maria Thereza Mazzilli Wallace Paschoal
Filipe Rodrigues M. Silva Mariane dos Santos Wilson Souza Andrade
Geraldo Augusto Baião Matheus Gregório Kaminski Wilson Pickina
Gustavo Apolinário Aragão Maurício Nassau Pereira


DEPOIMENTOS DOS PARTICIPANTES

Débora Alves

A Organização

Esse ano completei a minha 4ª. participação no Iron Biker, evento que sempre me encantou pela a grandiosidade e pela bela festa. Nos quesitos segurança e apoio a excelência, por isso sempre estimulei, com segurança e tranqüilidade, a participação de todos. Gostaria de compartilhar a festa que sempre me surpreendeu com todos os meus amigos de pedal.

Grupos de teatro no meio da trilha, hino do Brasil na guitarra, largada com cantores saindo inesperadamente do alto dos casarões de Ouro Preto, banda de rock, s how de marionetes, o homem berinjela, a tradicional oração com o padre ciclista, Trupe da Alegria somente para enumerar alguns dos eventos maravilhosos que já ocorreram no IB.

Para minha surpresa, os organizadores resolveram mudar o formato do evento. No momento de minha inscrição tive o pressentimento de que algo poderia ser diferente, já pela a mudança do kit, não divulgação da venda de DVD e a mudança do formato de inscrição. Como estávamos incentivando à participação do Grupo Rebas, entramos em contato com os organizadores para verificarmos quais mudanças estariam efetivamente ocorrendo e fomos informado que a Festa seria idêntica à dos anos anteriores. Fomos em frente!

Acho que foi uma perda muito grande as eliminações das atrações. Um diferencial bastante importante é que dava uma personalidade única para o evento. Gostaria de sugerir aos organizadores do IB que reconsiderassem essa mudança para os próximos anos.

A segurança, para mim foi excelente... s empre encontrava motoqueiros circulando e incentivando o que me dava muito tranqüilidade para curtir ao máximo o meu pedal.

A equipe de apoio sempre prestativa e calorosa. Tivemos a falta de abastecimento de água em um ponto no segundo dia. Em função das fortes chuvas que ocorreram na noite do dia anterior, os organizadores tiveram que mudar emergencialmente o percurso sendo que o caminhão de água não chegava no ponto estabelecido no regulamento. Compreendo as dificuldades de remapear todo um percurso em cima da hora e com a responsabilidade de assegurar a segurança de 1000 atletas. No entanto, como sugestão poderiam ter deixado um aviso no local informando que o próximo ponto seria somente à 10 km.

A tristeza das medalhas, já bastante discutida na lista, tirou parte da alegria da nossa festa. Cinco pessoas da Comitiva Rebas não receberam. Mas o regulamento era claro.

A nossa Festa

Gostaria de agradecer à todos os corajosos Iron Rebas que confiaram mais uma vez nessa Coordenação e embarcaram em mais essa brincadeira!

No geral, o resultado foi pra lá de positivo.

A prova foi muito dura, com intermináveis subidas e com um visual muito mais lindo do que eu esperava. A beleza ao chegarmos próximo às nuvens mais do que compensou todo o esforço!

Acho que atingimos o nosso objetivo... incentivamos a participação em uma das provas +difíceis do Brasil. Muitos venceram o medo, as dores, extrapolaram seus limites e como recompensa descobriram que são muito mais fortes do que imaginavam. Cada um sabe o valor pessoal desta conquista!

Ao final da competição, a grande maioria dos participantes “destruídos” mas com sorrisos largos de vitória, de superação, comemorando por terem vencido o Desafio das Montanhas. Fiquei muito impressionada com a força dessa moçada. Para muitos, o primeiro IB e já mostraram que tem raça!

Fizemos Festa o tempo todo, com a alegria estampada nos rostos compartilhamos momentos maravilhosos de amizade. Foi muito gostoso conhecer um pouquinho + os meus amigos de trilha e também de outros grupos de Brasília. Tomar café da manhã, almoçar, jantar, dividir à ansiedade, ouvir as histórias de superação, tirar muitas fotos e registrar tudo para ficarmos curtindo até o ano que vem! O brilho da participação no IB seria infinitamente menor sem a companhia alegre de vocês!

Na prova, parecia que estávamos em uma trilha Rebas... toda hora encontrávamos um verdinho incentivando. Presenciei vários Rebas ajudando os competidores de outros Estados. Arrumando bicicletas, socorrendo em tombos, incentivando....

Sentir que o Espírito Rebas é muito forte não importa aonde a gente vá é motivo de muito orgulho...

Maria Ignês

De onde vem a alegria dessa menina?????? Ignês gostaria que você soubesse que você tem uma luz maior, com muita energia. Alegrou a nossa festa com a sua beleza e carinho. Estou ainda “perplexa” com a sua superação.

A Ignês se inscreveu mais para participar da Festa e com a intenção fazer um percurso de passeio. Acabou vencendo, meio sem saber, o percurso muito difícil de 60%.

Ignês, lá no alto das Montanhas, pensei em você e queria que você tivesse uma homenagem do tamanho de sua realização. Na chegada do 2ª. dia, iria pedir aos meninos para te levantarem bem no alto, como uma Grande Campeã. Queria ter feito uma grande festa para você!

Mas chegamos com toda aquela confusão das medalhas e não consegui realizar o meu desejo. Mas fica aqui registrado de forma simbólica! Muito obrigada pela a pessoa maravilhosamente alegre que você é!!!!!

Carlos Onofre

Um grande parabéns para você pelo sucesso da excursão. Assumiu uma enorme responsabilidade e levou um grupo grande com um custo bastante acessível. Sem o seu incentivo nossa festa teria sido menor!

Nossa... vocês não imaginam a minha alegria ao ver os ônibus chegando bem em Mariana!!!

Dedicação ao Troféu

Trouxemos para casa, com muita alegria e orgulho, mais um troféu – O de Maior Equipe. A Janice queria me dar o troféu como reconhecimento mas preferi dedicá-lo à nossa amizade.

Amiga Janice, muito obrigado por manter e polinizar com tanta convicção os valores e objetivos tão precisos traçados inicialmente para o Grupo.

Agradeço por você estar sempre à frente de nossas brincadeiras e decisões defendendo sempre a harmonia, a alegria e o respeito acima de qualquer outro aspecto.

Muito da beleza que o Grupo Rebas do Cerrado é deve-se a sua maravilhosa essência que acaba atraindo muitas pessoas e coisas ótimas para o nosso convívio! Um super exemplo amiga que admiro!

Gostaria de deixar também os meus agradecimentos aos organizadores do IB por toda a atenção e carinho que sempre nos dedicaram ao longo de todos esses anos.

O Edoardo Lando comparou o IB ao Natal. Engraçado pois sempre tive esse sentimento. O IB tem um significado muito importante para mim... Desde a minha primeira participação, busco na energia das montanhas de Ouro Preto e Mariana o equilíbrio para provocar as principais mudanças de rumo vida. Nas infindáveis subidas, ao lado da natureza linda, reflito muito toda a evolução de vida de um IB para o outro e consigo renovar as forças para o novo ano. No ano que vem tô lá de novo e espero ter realizado todas a metas que tracei.

Um abraço grande para todos,



Kátia Maia

INDESCRITÍVEL! !!!

Apesar de todos os percalços, atropelos, destemperos, entre tantos adjetivos, ter feito o IB este ano foi realmente algo indescritível para mim.

Foi show de bola conviver com todos os Rebas que foram e os outros tantos que estavam lá, não eram rebas, mas eram igulamente show de bola.

Acho que é isso que faz da bike um motivo tão agregador. Confesso que fui para me divertir apenas e o que encontrei por lá foi muito mais do que me divertir: foi emoção pura.

Sei que não estava preparada para uma prova como a que enfrentei - estou há 3 meses praticamente parada - mas consegui! E a superação é tudo de bom! Fiz os dois dias, chegamos em nono lugar! pode! Nossa dupla 2121 chegou depois da dupla 2120 que nada mais era do que a dupla irongolden do Rebas - Janice e Bittencourt.

Galera, foi show. apesar de eu ter xingado muito aqueles subidões intermináveis, aqueles quilometros infindáveis com inclinação total, mas, olha, AMEI!

agradeço a apoio de todos.
bjbjbjbjbjbjbj


Lilia Oliveira

Pessoal,

Gostaria de ser uma grande escritora ou poetisa para poder expressar exatamente todos os meus sentimentos em relação ao Iron Bike!! Mas, vamos lá, do jeito que sair, saiu:

PARTE 1 - COMO TUDO COMEÇOU

Meu esporte é o remo. Treino de 2a a 6a, e eventualmente aos sábados. A Mountain Bike apareceu em minha vida ano passado, através da Raquel, nas aulas de spinning. Minha parceira de remo foi a primeira a animar e logo comprou a sua bike.

Em maio de 2007, uma amiga nossa em comum estava completando 30 anos e decidiu comemorar pedalando. Como eu fazia remo, competia e possuia um bom condicionamento físico, decidi me aventurar em mais uma modalidade. Porém, não possuia bike. Me lembrei de um amigo que tinha uma MB parada na varanda do ap. Pedi emprestada para poder fazer o meu primeiro passeio de bicicleta, comemorando os 30 anos dessa amiga. Fomos para a Chapada. Levamos as bikes e pedalamos de São Jorge até a cachoeira São Bento (ida e volta). Lindo, maravilhoso, tranquilo! Então, em junho 2007, decidimos fazer o nosso segundo "passeio".

E foi aí que os primeiros sintomas de loucura começaram a apontar em mim. Um grupo de 5 pessoas do remo resolveu sair daqui rumo à Fazenda de um deles, perto de São João da Aliança, em direção à Chapada. Foram 180 km bem sofridos! Nesse dia, quase chegando, paramos em uma pamonharia, e chorei pela primeira vez! "Que eu tô fazendo??!!! " A essa altura, o grupo de 5 não era mais cinco, pois um integrante desistiu com 80 km. E eu, no meio dos homens, que já tinham pedalado até Itacaré, passei boa parte do percurso sozinha, subindo, subindo, em direção à Fazenda! Mas, cheguei! E foi a primeira sensação de superação total! Acredito que alí, iniciou a contaminação. Depois disso, fizemos o Superando Limites do ano passado. Que maravilha!!! Foi muito mais tranquilo que a viagem à São João da Aliança! Lembro que subi todas as subidas sem precisar descer da bike, e isso foi mais uma vitória para mim (lembram daquela subida saindo de Corumbá?!!). A última pedalada, foi um tal de Rally de Regularidades ( o Fábio, que estava no Iron esse ano também esteve lá).

A partir daí, me toquei que eu precisava de minha própria bike, adaptada ao meu tamanho, com pneus novos, pois a bike de meu amigo já estava precisando de um up grade geral!

Acontece que esse ano, meu tempo ficou muito curto, muito trabalho, meus treinos de remo, meus filhotes para cuidar, e nada de pedalar! Acabei comprando a bike do Helinho, mecânico da Federal Bike e precisava botar ela pra rodar. Foi quando tive a insana idéia de participar do Iro (os sintomas da loucura aumentavam). Então, aproveitei o mês do meu aniversário e o da minha amiga, parceira do remo e todos os pedais, para fazermos como no ano passado, quando demos o nosso primeiro pedal em comemoração aos 30 anos daquela outra amiga.

MAs dessa vez, eram os nossos 30!! Decidimos então nos inscrever na categoria Dtur -dupla turismo - achando que seria um "passeio", turismo em Ouro Preto e Mariana! Convidamos uma nova amiga do remo, que passou a utilizar a "minha antiga Bike" (aquela que precisava de up grade geral!!).Massa! Irado! Tirei dois dias de férias e fomos na quinta feira, as três rumo à Ouro Preto!! Eis que começa a minha jornada do Iron Bike 2008!!

PARTE 2 - IRON BIKER 2008 - um capítulo a parte na minha história de vida

Quinta feira chegamos em Ouro Preto super bem, viagem foi tranquila! Fomos comer em um barzinho ao ar livre, na praça Tiradentes em Ouro Preto e retomamos cedo à pousada para descansarmos.

Para desespero geral das três amigas, levantei 5 vezes durante a madrugada para vomitar!! Até não ter o que vomitar. Meu corpo doia de não conseguir ficar deitada na cama. Chorei. De dor, de frustação, de medo. Minha amigas companheiríssimas me levaram à UPA ( uma espécie de posto/hospital da cidade). Fiquei a manhã inteira de sexta feira internada, tomando soro e buscopan na veia. Que momento sofrido...Recebi alta ( ou melhor, fui recuperada, pra não dizer sequestrada, pelas minha amigas) e passei o resto de sexta feira deitada na pousada, tentando me recuperar, tomando soro e dormindo. No hospital, eu já tinha colocado na minha cabeça que eu ia melhorar! Que eu ia fazer o Iron!!

Nada melhor do que a força do nosso pensamento!! A minha cabeça me curou!! E sábado, adrenalizada, fomos largar, no meio de tanta gente e bicicleta ( segundo a Dani, parecia Micarê candanga!!). Passados uns 300m, vejo aquele negócio que prende a roda, que passa pelo cubo, caindo.. O pino que prende havia sumido ( sexta feira passei o dia lesada de buscopan e em recuperação: não revisei a bike antes de largar. amadorismo dá nisso!!). Aí pronto! Será que era um sinal divino? Será que eu estava sendo maluca de pedalar o Iron, depois de passar o dia desidratada? ! Porém, um anjo de motocicleta e capacete apareceu e perguntou o que estava acontecendo, pois estavam as três paralisadas, sem saber o que fazer! Contada a história, o anjo falou: -"Cê peraí um cadinh, quevou lá em cas buscá um pino pra´ocê. Eu tb pedalo, uai!"

Passados uns vários minutos, as três sozinhas e um fiscal de prova pressionando, dizendo que tinha que fechar o grupo e que a gente tava ficando muito pra trás e tal.. e a gente na maior serenidade e calma, que eu não sei de onde vieram, pacientemente dizendo para ele esperar um pouquinho que tudo ia dar certo!.

Recebemos o presente do nosso anjo e .. VIVA! não seriam os vômitos, o piriri, o pino.. que nos fariam perder o passeio, a comemoração!

Um pequeno detalhe acrescento aqui como um grande dificultador durante o percurso: era a primeira vez que utilizava sapatilhas!! Não preciso nem dizer o resultado dessa outra insanidade, né?! POis é: vários tombos! Roxos que eu nunca imaginei serem possíveis de ter em meu corpo. Em um dos meus tombos, caí de joelho na quina de uma pedra! Resultado: dois joelhos em uma perna só!!

Tudo bem... aquela altura, nada mais poderia dificultar a minha jornada!! Foram 6 horas e meia de pura concentração, contemplamento, superação, dor, alegria, chingamentos vários, muitas fotos, êxtase total!!! Durante o percurso, cada uma de nós três, decidiu-se sigilosamente, que não era preciso fazer o 2º dia. Afinal, o nosso objetivo era festejar, comemorar, "passeiar de bicicleta".

O IRON me deixou de presente sentimentos de muita coragem, força, sagacidade, companheirismo, fé e vontade, de no próximo ano, pedalar constantemente e poder fazer o meu segundo IRON, preparada, adaptada às sapatilhas, e determinada a pedalar os dois dias!!

Apesar de não ter ficado junto à galera do rebas, quero agradecer a todos e dizer que senti muito orgulho de estar usando a verdinha!!

Abraço forte e espero poder vê-los mais constantemente aos domingos!!


Cleunice Galvão

Não sei por onde começar. Mas comecemos pelo começo de tudo! hehehehe

Tudo começou em 2005, qdo ainda bem novata no Rebas, encarei o meu primeiro Iron. Um grande desafio, superado com muita alegria e emoção, afinal, foi meu primeiro pedal mais longo. Fiz Iron antes de fazer o Superando Limites. PODE?

A emoção na chegada, me levou às lágrimas. Voltei pra casa já pensando no próximo Iron, mas, por motivo de trabalho não pude participar em 2006, em 2007 caí de bike, quebrei o braço, cirurgia, prótese...... .....novamente fiquei de fora. Em 2008, após ver tamanho entusiasmo da Déborah e da Janice, principalmente qdo fizemos uma trilha na FLONA, me contagiou e eu disse: EU VOU.

Me inscrevi, qdo estava treinando e me preparando, o que aconteceu? Roubaram minha bike. Quase desisti, apesar do apoio dos amigos, quero registrar que vários amigos me ofereceram bikes emprestadas pra eu participar do Iron, como a Déborah, a Fátima Hildegard, o Alexandre, obrigada a todos vocês, mas o sentimento de revolta quase me fez desistir. Um dia acordei decidida a comprar outra bike e ir em frente. Para isto contei com o apoio do incansável Carlão, que passou o sábado inteiro andando comigo de loja em loja pra me ajudar a comprar uma bike boa.

Obriagada Carlão, sua ajuda foi fundamental pra eu comprar uma bike que realmente eu ficasse satisfeita. Voltei a treinar e finalmente, chegou o dia do embarque. Expectativa, ansiedade... ...quem seriam minhas colegas de quarto, de cadeira no ônibus.....Para minha alegria, tudo correu da melhor maneira. Minhas colegas de quarto foram duas pessoas maravilhosas que se tornaram minhas amigas. A doce Ana Clara e a guerreira Maria Ignês. A alegria dos amigos, a receptividade que tivemos por parte de quem já estava no hotel, será inesquecível. E o passeio de Maria Fumaça, com aquela paisagem deslumbrante? !

Enfim, chegou o primeiro dia de pedal. Todos nós em festa na praça em Mariana, e Eu, o Alexandre, a Sônia e a Ignês, decidimos que seríamos "poliposicion" invertida, largaríamos atrás de todos e formamos assim a "Cozinha Rebas no Iron Biker" pedalamos juntos durante todo o percurso curtindo cada minuto e nos divertindo muuuuuuuuito, sem nos preocuparmos com o tempo que levaríamos para concluir o percurso.

No dia seguinte, seguimos a mesma receita, prazer em pedalarmos juntos, novamente a "Cozinha". Resultado: Chegamos fora do horário estipulado no primeiro dia e não recebemos a medalha de participação!

Mas, Iron Biker pra quem é Rebas, é festa.

Valeu a pena, e muuuuuuuuuuuuuito! !!!!

Beijos a todos,


Adair

Pessoal,

Minha experiência no primeiro Iron foi hilária e confusa: trocaram meu kit e pedalei com o número errado. Meu nome não constava no sistema e, mesmo tendo pedalado os dois dias, quase que não saio na lista de resultados. Para receber uma mísera medalha de participação (afinal tinha participado! ) mundos e fundos tiveram que ser movidos. Foi um sufoco!

Vamos aos fatos: meu número era 511 e me deram o kit 510. Por acaso o 510 verdadeiro não comparaceu. Na checagem final do primeiro dia meu nome não constava no computador e, na confusão, não furaram minha pulseira atestando que tinha passado em tempo na reta de chegada. E o pior: ninguém falou nada.

No dia seguinte, na largada de Ouro Preto, fui intimado a comparecer à secretaria para resolver 'pendências'. Só aí verificamos, eu também, o erro que tinha sido cometido no dia anterior. Mas, como estava com um furo a menos na pulseira, não podia receber medalha.

Mas, graças à pressão do pessoal do Rebas, em grande número e ameaçador, Carlão, Janice, Nelson e outros aos quais agradeço, me deram não a medalha mas uma medalha.

No próximo Iron tentarei fazer a coisa certa! Por causa de não constar no sistema minhas fotos sumiram. Não há registro de minha passagem no Iron. Preciso de testemunhas.

No mais, muito legal. O bicho não é tão feio como se imagina e, como meu objetivo era completar, a diversão e a experiência valeram.

Subidas pesadas e descidas perigosas, chão enlameado e escorregadio, pedras traiçoeiras e alguns e galhos escondidos provocaram algumas quedas. Eu mesmo cai uns 4 vezes por nada.

Parabéns ao Rebas do Cerrado. Honramos o nome de Brasília. Até porque temos aqui trilhas à altura de Ouro Preto.

Valeu!


André Regina

Olá pessoal,

Eu vou iniciar o meu depoimento avisando aos que não têm muito tempo, que nem comecem a lê-lo, pois eu tenho muitos agradecimentos a fazer e estou aqui representando todos os integrantes do Projeto DV na Trilha.

Até hoje só tenho acompanhado a lista sem me manifestar, mas este ano o Iron Biker foi mais do que especial pra mim, e por isso decidi dar o este depoimento.

Eu já havia feito o Iron no ano passado, só que na minha mountain bike, e este ano, no meu minuto de loucura, decidi ir de tandem junto com a Mariane. O nosso tempo de treino foi curto para o desafio, que eu sabia que nós iríamos enfrentar, mas mesmo assim eu achei que seria possível, e foi. Neste percurso eu confesso que pensei em desistir algumas vezes, devido à dificuldade de horários para treinos e alguns desentendimentos entre mim e a Mari na maioria das vezes causados pelo cansaço do pedal (pensem em duas mulheres em cima de uma bike, não poderia ser tudo flores).

Mesmo assim nós conseguimos superar tudo, graças também à força e ao estímulo que sempre recebíamos dos nossos companheiros de Projeto e de outros amigos que nos acompanhavam em nossas trilhas.

E lá fomos nós, rumo a Ouro Preto, as três duplas do Projeto, eu e a Mari, o Pão de Queijo e o Adauto e o Othon e o Wallace (o "Véim"), e ainda com os nossos amigos Uirá e Adilson, que competiram em suas "bicicletinhas" (rs), e o nosso novo membro do projeto, o Carrinho das Tandens.

Um fato que eu não vou esquecer foi quando estávamos jantando,e o Wallace num dos seus raros momentos de seriedade disse:

"é, se eu ainda enxergasse, provavelmente agora estaria deitado num sofá em casa, vendo televisão, ou talvez num boteco tomando cerveja, e ao invés disso, olha só aonde eu estou, às vezes é preciso perder para ganhar!"

No primeiro dia de competição lá fomos nós para Mariana. No local da largada encontramos o Charles Póvoa, para quem não sabe, ele vence na categoria tandem há vários anos, e já foi campeão em outras categorias também, mas ele é também o mecânico das tandens do Projeto (desculpa gente, é que nós somos chiques demais, rs,rs, rs).

Ele olha para nós e solta outra frase muito boa de lembrar: "vocês estão de parabéns, meninas, a primeira dupla feminina na categoria tandem!" e ainda cheio de cuidados com a nossa bike. Valeu Charles. Aliás as pessoas usavam uma expressão quando nos viam que eu adorei, "as meninas da tandem".

Outro, entre tantos, que eu não posso esquecer de agradecer pela força para as meninas da tandem durante as trilhas é o Bittencourt, que foi muito importante em momentos difíceis e neste agradecimento eu incluo também todos do Rebas do Cerrado e a galera Pedal Noturno, muuuito obrigado.

Eu descrevi algumas de muitas situações e poderia ficar aqui relatando cada momento que eu achei importante, mas vou tentar resumir.

O carinho com que trataram e tratam o Projeto, a admiração que nós víamos e vemos estampada no rosto das pessoas, os aplausos durante o percurso, a solidariedade, o respeito, fazem com que tudo valha muito a pena, mesmo sem estarmos esperando nenhum reconhecimento por isto.

Nós fomos para o Iron Biker esperando, no máximo, completar o percurso e voltamos com um troféu que representa o trabalho não só da dupla feminina, mas de várias pessoas: os Coordenadores do Projeto, Marcelino, Simone, Danilo e Chambinho, sempre se desdobrando para fazerem com que tudo dê certo. O Lincoln, que nos colocou mais uma vez nesta República Nota 10, que é a Maracangalha, os meninos da Maraca que nos receberam tão bem, os nossos queridos DVs, Adauto, Wallace e Mariane pela confiança e otimismo. Eu agradeço à Mari, em especial, sem ela não existira dupla feminina tandem, e claro nós condutores, Pão de Queijo, que nos contagia com sua agitação , o Othon, meu amor, sempre preocupado com o nosso bem-estar, e eu Andréa que estou aqui feliz da vida!

Em especial eu faço um agradecimento aos organizadores do Iron Biker, ao Gil Canaã, pela preocupação, pela atenção e pelo cuidado antes e durante o Iron, e ainda aproveito para me desculpar por não estarmos presentes na cerimônia de premiação, como nós chegamos tarde, até conseguirmos almoçar já havia acabado a premiação. Muito obrigado também aos motoqueiros e carros de apoio das trilhas.

Gostaria também de agradecer a alguém que não está mais entre nós, mas foi um dos idealizadores deste Projeto, o nosso querido Bob King, acredito que ele esteja feliz com todas as conquistas do Projeto.

Por fim vou colocar este depoimento enviado pelo Othon, que eu acho resume tudo o que sentimos quando pedalamos de tandem:

"Depoimento de um louco: Ser louco não é só sinônimo de jogar pedras, ser louco é descer as pirambeiras do Iron com a felicidade estampada no rosto de quem ganha um presente, ser louco é zerar as subidas intermináveis, mesmo com dores e cansaço, mas feliz por ter terminado, ser louco é fazer isso tudo no escuro sem enxergar nada, sem ver o perigo confiando em outras pessoas. Obrigado pela confiança, obrigado por me ensinar a enxergar as descidas e subidas de forma tão mais fácil. Ser louco é ser aquele que não enxerga as coisas boas da vida." Obrigado

Projeto DV na Trilha


José Rogério

Prezados amigos do Rebas do Cerrado:

Avalio como positiva a minha experiência no Iron Biker 2008. Participei de forma despretenciosa e relaxada, inclusive tomando o delicioso banho de rio no primeiro dia, e ainda consegui concluir o percurso completo nos dois dias de competição. Agradeço ao Carlos Onofre pelo empenho com que organizou a excursão do grupo.

Para melhorar ainda mais a festa, sugiro ficarmos em Ouro Preto no próximo ano, ao invés de Mariana. Ouro Preto é o palco dos principais acontecimentos do Iron Biker, e permite uma melhor interação com os demais competitidores, além de ser uma cidade mais movimentada e com melhores opções de hotéis, bares e restaurantes.

Abraços a todos!


Carlinhos

Olá gente...

Apesar de não ter participado do Iron Bike, quando vi as fotos me bateu um arrepio que não sei explicar, conheço aquela região e posso imaginar o dificuldade das trilhas, vocês que foram lá representar o REBAS não sabem e nem tem idéia de que ficaram pessoas aqui como eu que está morrendo de orgulho de vocês "Parabéns", tenho certeza absoluta que a participação do Rebas no Iron Bike foi um marco, o Iron bike nunca mais vai ser o mesmo depois dessa participação do REBAS.

Parabéns mesmo estou muito orgulhoso de pertencer esse grupo.

Valeu mesmo Gente!!!!


Maurício de Nassau

Pessoal,

A nossa coordenadora de IB, a grande Débora, me animou a fazer um depoimento, coisa complicada, vou relatar minha luta, minha dupla versus IB ou minha dupla no IB.

Participo do IB desde 2006 e posso dizer que cada ano tem alguma coisa diferente, em minha opinião o de 2006 foi o melhor de todos, teve chuva, banda de musica, Padre Pedalante, disputas para quem é competidor e todo um charme especial.

Este ano foi minha primeira competição em dupla, é uma ótima experiência, se a dupla foi mal a culpa nunca será identificada, é dos dois. Se a dupla vai bem é a mesma coisa, assim, no futuro só irei em dupla, tem tudo de bom.

O desafio das montanhas é tentador, muitas subidas que no mapa parecem gigantescas e são mesmo, te desafia chamando a subir, parece que não vai dar, tem vez que não dá mesmo, mas na maioria das vezes não é que dá. Você chega aos seus limites e deve administrar caso contrario o preço cobrado é muito alto, você fica no meio do caminho e nosso lema "pedalando ou empurrando chegamos lá" é mais verdade do que tudo.

Coisa boa é a união e companheirismo do REBAS, sem ele nenhum IB funciona, a todo momento tinha alguém nos incentivando, alguém ajudando outros membros do grupo, coisa chique no"'urtimo". Minha dupla foi mil, nunca em todos estes anos de IB sofri tão pouco, fui incentivado a todo momento, isto ajuda. A estratégia de participação é importante, este ano minha água acabou, não foi minha culpa mas da organização e segundo fui informado da chuva.Coisa fundamental durante a prova é a disciplina alimentar, não tenha preguiça de comer, coma!

Sobre o IB acho que devemos contatar a organização da prova e mostrar a eles que montanhas para se pedalar no mundo existe uma infinidade, o que muda de uma para a outra é o charme da prova, aquele diferencial que só este circuito tem, O IB é especial não pode ser tratado como uma prova comum, não é! Tem personalidade própria, charme, beleza e muito mais, pois bem, em minha opinião isto está acabando no IB.

Não dar medalha de participação aos competidores é ridículo, os troféus para os campeões, aos mortais as medalhas de participação.

Coisa de herói foi o Carlão organizando ônibus, como é duro organizar o que alguns teimam em fazer desorganizado, parabéns! A propósito, por falar em ônibus, no leito, alguém comeu a farofa envenenada, p. q. p. ...

Débora foi incentivadora do começo ao fim, muita gente foi motivada por ela, obrigado.

Bem vou continuar fazendo nossos passeios rotineiros e de vez em quando alguma coisa mas radical, afinal devo preservar os títulos que me foram dados nos IB, antes eu era chamado de elite (da cozinha é lógico), depois o veio da CEB e agora fui promovido a sex...

Um abraço a todos


Fel Shumaca

Pois é, limpa trilha também faz depoimento.

Apesar de não ter rodado no sábado, fui pro domingo animado com o tempinho tradicional de Ouro Preto.

Encontrei a Janice e a animada Débora que presentearam o Filipe com o manto sagrado do Rebas. Largaram e não mais que de repente tava lá o Alexandre ( e o Rebas) adotando mais uma vez o Filipe ops, teve a Sônia a Ignes e mais um tanto de Rebas também.

Desse jeito com as técnicas aprendidas com o Alexandre ele vai acabar ficando fera (se não se enrolar com a lingua),

muitas fotos, moranguinhos silvestres, lama , reboquei tantas bikes que quebrou meu trans bike.

E a cada ano fico mais admirado com essa família Rebas, que vem se superando e dando um bom exemplo de organização e superação.

Depois o encontro com a Débora e dá-lhe conversa na trilha. No final algumas decepções em relação as medalhas, mas os momentos agradáveis das trilhas esses ninguém conseguem tirar.

Um grande abraço e até ano que vem.


Huberlandy

Meu primeiro Iron Biker, caramba!!!!! Quanta emoção!!!

Pessoal realmente vale a pena participar do evento, é fascinante ver tantas pessoas reunidas, cada uma com os seus ideais e desafios a serem vencidos dentro da prova.

Sempre que me falavam sobre o Iron Biker imaginava a grandeza do desafio a ser enfrentado e me questionava se conseguiria completar os dois dias duríssimos de prova.

Como muitos, fui contagiado pela energia maravilhosa da Débora, com aquele sorriso cativante e convincente de que seria uma experiência inesquecível participar do Iron Biker 2008. Não deu outra, me inscrevi para fazer o percurso completo, 70 e 60 km.

Começa uma nova fase de autocrítica no sentido de avaliar o quanto estava condicionado fisicamente para completar os dois dias de prova. Uma frase que ouvi nesse período de treinamento que resume bem a estratégia que adotei foi a de que "é melhor sofre antes durante os treinos, para sofrer menos durante a prova". Intensifiquei os treinos na academia durante a semana, alternando com trilhas difíceis nos finais de semana.

O teste final foi numa trilha super pesada, uma semana antes do Iron, que não deixa nada a desejar com as trilhas feitas no Iron, realizada com uma turma de Sobradinho, amigos do Carlos Onofre. Foram 70 km duros, de muitas subidas, uma mistura da trilha Córrego do Ouro e Catingueiro.

Chega a semana do Iron Biker, putzzzz, quanta ansiedade!!! ! Da quarta para quinta-feira, dia da viagem, quase não dormir. Bike no carro, fomos para estrada.... eu a patroa e a filhotinha (Rebinha) que está por vir (acho que ela vai se chamar Mariana).

Já na estrada começamos a perceber a grandiosidade do evento. A todo o momento passávamos por carros transportando bikes no sentido de Mariana e Ouro Preto. Parávamos para abastecer, sempre vinha alguém perguntar o que estava acontecendo que havia tantos carros passando com bikes.

Na sexta-feira pegamos o kit da prova, encontramos com a galera do Rebas. Passeio de trem Mariana-Ouro Preto. Que maravilha, a família Rebas é show de bola!!! Parecíamos que íamos fazer uma trilha do Rebas.

Sábado, 1º dia de prova, todos apostos para a largada, para cada lado que olhávamos tinha um Reba presente. Muito massa, estávamos em casa!!!! Começa a toca a música da largada, adrenalina lá em cima, que emoção !!! Coração acelerar e vamos nós em busca da superação, do desafio !!!! Subidas e mais subidas, paisagens exuberantes e a incrível alegria dos Rebas ao fazerem o percurso foi contagiante, toda hora tinha um Reba por perto.

A minha estratégia era manter uma média de 12km/h para fechar o percurso dentro do tempo de prova, e funcionou!! Os dez últimos quilômetros foram cansativos, mas para compensar passamos pela Deborá que tratou logo de renovar nossas energias, dando aquele incentivo. Cheguei tranqüilo, com a sensação de dever cumprido. Nesse momento soube valorizar a ralação e o esforço dos treinamentos.

Domingo, 2º dia de prova, imaginei: "hoje vai ser tranqüilo...quilomet ragem menor....tempo nublado..." , puro engano... foi mais difícil que no primeiro dia. A trilha estava super travada, havia chovido na noite anterior, piso muito escorregadio, lama... Pra variar....subida, subida, subida...... Na primeira decida veio o aviso... tinha um ciclista acidentado, super machucado, esperando o socorro de prova. Nunca pedalei tantas subidas em seqüência como nesse dia!!!! O céu era o limite, é foi! Chegou num ponto que estávamos tão alto no morro, que ficamos literalmente sobre as nuvens... não conseguíamos ver o vale, era só nuvem... show de bola!!

A chegada em Ouro Preto foi indescritível, pessoal reunido na praça Tiradentes, pendurar a medalha no pescoço foi demais!!!! Rebas reunidos festejando!! ! A homenagem ao grupo Rebas foi show....!!!! ! Estamos de parabéns, a festa foi muito bonita!

Ano que vem estarei lá novamente, quando começam as inscrições???? rsssssssss.


Lupércio

Amigos Rebas,

Graças ao Rebas e ao Carlos Onofre eu fui ao Iron Bike.

Me inscrevi no Iron logo que soube pela nossa querida Debora desta prova de Mountain Bike que acontece em Mariana e Ouro Preto. E repito o que disse desde o início "só vou (fui) no Iron Bike pois sabia que teria Rebas por perto" .

Tenho o espírito Rebas a muito tempo encrostado em minha alma. Sempre fiz muitas caminhadas, subi muitos morros e andava de bicicleta mas foi em Brasília que tive a oportunidade de fazer trilha de bike.

A muito tempo eu me cadastrei no grupo de email do Rebas e sempre lia os email e graças ao meu amigo José Rogério comprei uma bike e me juntei ao Rebas. Dai em diante passei a ir a quase todas as trilhas.

Voltando ao depoimento Iron

Desde que me inscrevi sabia que iria adorar a pedalada e sempre lembrava da frase Rebas que vai de encontro com o que sempre acreditei "Pedalando ou empurrando a gente chega lá" pois tenho esta teimosia de continuar, continuar até terminar.

A viajem

Desde o início quando estávamos esperando todos para sair de Brasília de ônibus o passeio se fez agradável. Tive a oportunidade de conhecer melhor os Rebas, os Pau de Rato, os da cozinha, a Elite, os que falam até dormindo (Sergio Dart) e também de me fazer conhecido.

A viagem foi ótima, cheio de conversas paralelas, todo mundo dando pitada na conversa dos outros, assistindo vídeo dos outros Irons, ouvindo as histórias Rebas, de apoio, de superação, de bagunça até que consegui dormi. Em cada parada do ônibus começava tudo novamente até que eu dormia, tinha alguém roncado no Semi-leito.

Mariana

Em Mariana (na sexta-feira quando chegamos) fiquei andando de bike, caminhando, comprando água, comida, fruta e muitas outras coisas que ainda estão lá em casa.

Ficava ouvindo os experientes Rebas me dando dicas de alimentação, pílulas, power gel, complexo B, vitamina C, Pão, castanha, Gaterode, e sei lá mas o que.

No Sábado (dia da prova) me coloco logo no inicio da fila dos bikers da minha categoria conversando com todos para pegar mais dicas sobre o que não levar, pressão de pneu, sobre cãibras e etc. Acabei ganhando algumas pílulas de sais, fora as que tinha pego com Debora (acho que era BCAA).

Enfim eu estava parecendo um viajante de primeira viajem, cheio de comida, e muitos produtos e pílulas. Estava bem pesado.

Começa a prova e todos me passam e aos poucos vou passando alguns, muitas subidas e decidas, algumas empurrando bike outras zerando, e comendo muito, mas acabei terminando no tempo e ainda cheio de comida.

A noite eu estava esgotado e com dores musculares. Comi a super macorronada e fiz massagem que me salvaram para o dia seguinte.

Ouro Preto

Chegou Domingo, Já sou agora experiente e levei muito menos coisas e não me coloquei na frente.

Estava empanzinado de tanto que comi no café da manhã. Cheguei a ficar preocupado com o meu mau estar. Mas, foi começar a pedalar com me senti ótimo e muito animado, fiz uma ótima corrida, sem sobra de comida e com sobra de força e energia.

Resumo

Como fiquei feliz ao completar as duas provas no tempo e conseguir a classificação.

Os lugares que passei, todas aquelas montanhas lindas, andar no meio de uma floresta protegida, pedalar nas nuvens (nos picos das montanhas), muita moto jogando CO2 na minha cara, muita lama, escorregões, como curti cada momento, sempre estava apreciando tudo e agradecendo a oportunidade de estar ali.

Mas uma vez agradeço a família Rebas por mais estes momentos na minha vida, sempre que eu puder estarei com os Rebas.

Grande abraço a todos,


Marta Cantarino

É..... , muito emocionante participar de um Iron Biker ; vc poder competir (ou participar) com pessoas de outros estados, comparar com outros atletas sua performance , ver realmente se seu treino está valendo a pena ou pelo menos não sofrer tanto há há há ....

Comecei a pedalar há 4 anos e meio com o Rebas do Cerrado ; grande família ; grande espírito....

A maneira como o nosso querido Bob King nos recebia.... parecíamos uma grande família .... e somos... esta família não acabou ela só tende a crescer .

Dê lá pra cá , não penso em outra coisa a não ser a bicicleta rssss.... é uma coisa contagiante e sempre pratiquei esportes ao longo dos meus 43 anos de idade.

Nunca é tarde para se começar algo ; nunca tenham medo..... A paixão foi tão grande que hoje tenho um professor para me orientar nos meus treinos de terça a domingo, quando não pedalo é porque estou doente he he he ..... Me encontrei na bicicleta, fiz grandes amigos, grandes irmãos....

Treino desse jeito porque já está no sangue , fico nervosa se perco um treino ou uma trilha.... que loucura....

Para nós não é loucura, todos nós sabemos do que estou falando; uns com mais condicionamento; outros com menos, mas o que importa é a paixão e o prazer que sentimos pelo nosso esporte, uma sensação de prazer .... de desafios....

Quero parabenizar a Andréa e a Mary com aquela enorme e pesada tandem , isso que é mulher guerreira...

Parabéns ao Pão de Queijo, meu amigo da cerveja.... quando o chamava pra tomar uma cervejinha ele falava que não podia pois estava treinando com o DV (pô Marta não posso , não posso) há há há .

E a todos os meus amigos (se colocar o nome não vai caber aqui) .

A todos os guerreiros do Rebas do Cerrado que encararam as montanhas das gerais, mas aqui na nossa terra também temos as nossas montanhas.

1º dia fiquei em 5º lugar e no 2º dia em 4º lugar (na geral fiquei em 5º pois o 1º dia é critério de desempate) .

Estou satisfeita e feliz da vida......

Beijos a todos e até domingo..... ..


Edoardo Lando

Achei! O IB é como o Natal, esperamos por ele o ano inteiro e, quando chega, nos pega sempre despreparados!

O ano passado ( o meu primeiro IB) decidi participar ao último momento achando que uma má participação, seria sempre melhor que uma não participação. Estava certo! Porem, no primeiro dia em Ouro Preto empurrei a bicicleta mais que em toda a minha vida....

Este ano fiz a inscrição por tempo, mas, no mês de setembro detonei o joelho. O ortopédico foi claro: um mês parado e depois ver se e como ir para a cirurgia.

Eu estava com dois compromissos imperdíveis (a Meia maratona do Rio no dia 12 e o IB nos dia 18 e 19).

Qualquer pessoa com "a cabeça no lugar" teria escutado (mas as pessoas com "a cabeça no lugar" não dessem as montanhas com a bicicleta...) então achei a solução nas palavras, "quando o pneu é careca é tempo de dar cavalo de pau!". Fui aos dois eventos.

Doeu um pouco, mas, cruzando com pessoas correndo e pedalando sem uma perna, o com outros sérios problemas físicos, me perguntei com qual direito eu posso me queixar?

O IB 2008, por sorte foi mais fácil da edição 2007 e não por isso menos bonita, muito pelo contrario, as passagens em quota, na neblina tinham para mim algo de familiar e me encheram o coração de felicidade. As montanhas são sempre bonitas!

O que Faltou?

Um pouco de alegria, a organização poderia ter providenciado um sonsinho básico para melhorar a confraternização. No final para a maioria o IB não é uma competição é, antes de tudo uma festa!

O que não faltou:

O espírito Rebas, que já se tornou marco de fabrica.

Um atleta com problemas no braço pediu a minha ajuda para um pequeno concerto da sua bicicleta. Depois me disse que me chamou porque eu tinha a camisas dos Rebas, sabendo (ele é de São Paulo) que o nosso grupo não deixa ninguém para trás. Esso vale uma medalha.

Enfim, falando em medalhas, a decisão de não premiar quem completou atrasado foi muita sujeira, certo estava escrito no regulamento, mas, aquelas pessoas pedalaram, suaram e comeram poeira por dois dias, mereciam o premio pela persistência pela auto-superação!

Obrigado


Sônia Miranda

Comecei a pedalar há pouco mais de um ano, pedalo no PNDF e normalmente faço as trilhas "fáceis" do Rebas. Mas com o apoio e a euforia dos amigos ( nos momentos de loucura) já acabei fazendo o Superando Limites 2008 e agora o Iron Biker, embora eu seja pau de rato nos dois grupos.

Com estes grupos aprendi a respeitar a minha limitação e a de meus companheiros, aprendi a trocar marchas , algumas técnicas em trilha , aprendi a me superar , aprendi a não desistir enquanto houver força, aprendi a esperar por um amigo.

Quando a Débora ligou me chamando, disse que iria pensar mesmo já sabendo que não deveria ir mas eu não sei que danado de bichinho é este que dizemos "não" e logo depois lá estamos nós nos inscrevendo nas provas. Eu sabia que seria apenas mais uma participante, não tinha a menor pretensão de concorrer a nada, só queria pedalar e fazer parte da festa.

Ouvi tantas estórias do Iron Biker de anos anteriores. Relatos da emoção, de como a festa é contagiante, de artistas que distraiam os participantes ao longo do percurso, de banda de músicos, das bandeiras espalhadas pelo caminho, do padre que retira a batina, tornando-se um ciclista, da integração de ciclistas de todo o mundo , de como era o kit do ciclista e das medalhas. Ah ... das medalhas mas adiante falo delas.

Me inscrevi inicialmente sozinha de acordo com a minha faixa etária e depois mudei para uma dupla com o Alexandre meu amigo do PNDF, esta dupla seria da categoria Dtur, pedalaríamos no nosso ritmo, sem o estresse dos atletas, estaríamos na festa, pedalando e vendo aquele visual lindo de Mariana e Ouro Preto , curtindo a natureza. Estávamos cientes que não ganharíamos nenhum troféu mas se completássemos ganharíamos a medalha de participação.

Aquela emoção toda na largada em Mariana, eu pensava o que eu estou fazendo aqui ? , este pessoal todo preparado e eu uma simples "pau de rato" , sou mesmo muito ruinzinha em trilha mas fui em frente.

Pedala, empurra, pedala , empurra , tira uma foto. Confesso que foi muito difícil para mim, no primeiro dia, empurrei que nem uma condenada (acho que uns 40% do percurso) mas foi maravilhoso estar ali, curtia cada trechinho que eu conseguia pedalar. Sempre com os amigos da cozinha Alexandre, Ignes e Cleo. Foram ótimos aqueles momentos.

Agradeço ao pessoal do apoio , eles foram maravilhosos, sempre atenciosos, nos davam força através de palavras motivadoras e também dos motoqueiros , sempre preocupados se tudo estava bem conosco. Fiz todo o percurso do primeiro dia e não vi as tais bandeiras amarelas e verdes que o regulamento dizia. Ninguém furou minha pulseira mas no entanto marcaram meu tempo, apesar de ter estourado o tempo limite em 14 minutos. A Débora , com a experiência dos outros anos, me tranquilizava dizendo: - Eles sempre dão a medalha para quem completa mesmo que termine depois do tempo, mesmo que troquemos de categoria.

No segundo dia pensei até em desistir, pois havia chovido muito na noite de sábado e eu tinha medo de como estaria a trilha eu também estava cansada do empurra bike mas tinha um compromisso com o meu par na dupla e comigo mesmo e eu queria a medalha então fui em frente. Na largada me deparei com aquele subidão, pensei vai ser novamente um "empurra bike", devo estar maluca mesmo; pagar para empurrar bike em outra cidade. Mas logo no início, encontramos o Felipe , filho do motoqueiro do apoio Fel , um menino maravilhoso, comunicativo e muito valente de apenas 10 anos. Ele era o mascote do Rebas.

Eu me motivava nele e assim fomos por todo o percurso. Eu creio que éramos os últimos mas não fazia mal eu já estou acostumada a fazer parte da "cozinha" do pedal mesmo. Quando passamos no ponto que separava o grupo A e B do C, seguimos pelo C , seria o percurso do Felipe e não o nosso , seguimos com ele, neste momento o fiscal ia questionar alguma coisa mais um senhor da organização alto de cabelos grisalhos disse que não teria problema algum e que ganharíamos a medalha mesmo trocando de categoria. A Cleo e a Ignes se adiantaram um pouco e ficamos eu Alexandre e Felipe. Passei muita dificuldade quando nos juntamos novamente com o pessoal do A , B e eu estava um pouco na frente do Alexandre e do Felipe e os ciclistas vinham aos montes numa velocidade alta e eu empurrando ou segurando a bike, me senti totalmente fora do contexto, eles eram atletas e eu uma tonta empurrando bike. Mas muitos deles me davam palavras de incentivo.

Ficava preocupada em não atrapalhá-los e quando empurrava a minha bike eu tinha a preocupação de ir para o canto da trilha para que eles passassem livremente, afinal eles estavam competindo e eu só participando da festa.

Creio que nos 10 km finais encontramos a Débora e a nossa equipe da cozinha aumentou. Combinamos de permanecermos juntos até a nossa chegada na praça. Eu comemorava com Felipe que daqui a pouco ganharíamos a medalha. Eu estava que era só sorriso pois estava completando o meu primeiro Iron Biker.

Passamos na chegada, os fiscais falaram algo como o tempo não estava valendo mais. Desci sorrindo até atingir a praça Tiradentes , meu coração estava vibrando.

Quando chegamos, nós quatro (eu , Débora, Felipe e Alexandre) na praça Tiradentes já entramos apitando e comemorando a nossa chegada. Os presentes nos aplaudiam, acho que mais ainda pelo Felipe, uma gracinha pedando tudo aquilo. E aí então umas moças da organização nos pararam e verificaram nossas pulseiras e mandaram a Débora ir para um lado e nós três para o outro.

Nossa, gente !!! , foi uma sensação horrível de segregação. Eu perguntei porque nós iríamos para um lado e ela para outro e ela nos disse que é porque não ganharíamos a medalha . Eu estou até agora me perguntando a onde eu errei.

Completei os dois dias de percurso, não transgredi nenhuma regra. A não ser que pedalar devagar e acompanhar uma criança de 10 anos sejam algo a ser penalizado.

Eu não estou pedindo troféu , eu estou pedindo medalha de participação. Meu tempo nos dois dias consta no resultado, algo que eu nem esperava. Já que o tempo não estaria mais sendo válido, porque se deram o trabalho de computá-lo ?

No entanto, para as moças este meu argumento não valia , elas queriam furos na nossas pulseiras mas ninguém furou minhas pulseiras com exceção das largadas e esta chegada do segundo dia. Porque não furaram as nossas pulseiras durante o percurso ? Se não furaram porque o tempo já havia expirado, porque então ainda marcar meu tempo ? Porque furaram na chegada do segundo dia se eu também havia estourado o tempo ? Eu via muitas contradições. Eu via, pessoas que estouraram o tempo no segundo dia mas na pulseira havia mais furos recebendo a medalha , não entendia o critério. no primeiro dia tinha de chegar no tempo , no segundo não ?

Em resumo, eu passei da euforia para a tristeza, ainda mais por ver o Felipe chorando, eu esperava que a organização levasse o Felipe para o palco pois uma criança de 10 anos, tão envolvida com o esporte num mundo tão louco e violento como o nosso , é motivo de comemoração, mas não !!! , ficamos lá meio tontos e perdidos.

Fomos orientados a ir até a Secretaria, lá chegando, um grupo grande questionava a mesma coisa. A festa para mim, acabou ali.

Fiquei bem desanimada, o Fel tentou interceder pois ele tinha vídeo de todo o nosso percurso mas o clima estava meio tenso muitas pessoas reclamando por medalha e eu resolvi sair dali porque daqui a pouco quem iria chorar era eu.

Depois soube de problema com outros Rebas e medalhas , sei que em momento de estresse , as vezes, as pessoas reagem por impulso mas aquilo era um momento de festa e eu tenho de deixar minha manifestação contra a não entrega das medalhas para aqueles que completaram o percurso com atraso. Cheguei a ouvir de uma das meninas da organização que se era para dar medalha para todos , ela deveria ser dada na inscrição.

Fiquei muito sentida pois viajei de Brasília a Ouro Preto, gastei tempo e dinheiro, corri risco de me machucar, dei toda a minha força nos subidões, fiz o que pude e o que não pude e no final nem uma medalha de participação ?

Entendo que um organizador fica muito pressionado num evento como este, sei também das dores pela perda de amigos queridos mas gostaria também que este organizador se colocasse no meu lugar e sentisse um pouco a minha frustração.

Parabéns a todos os ciclistas, Parabéns ao Rebas , Parabéns a Débora , pelo empenho em levar tantos Rebas, Parabéns a todos nós. Obrigada ao Carlos pela organização da excursão.

Obrigada pela companhia de todos, tirando isto tudo foi ótimo.

O meu reconhecimento eu já me dei, pois eu completei.

Abraços


Carlos Onofre

Tudo começou há alguns meses atrás, quando um grupo de amigos me perguntou se eu ia fazer a excursão do Iron de 2008, então a partir de então comecei a pensar no assunto.

Sendo o Iron biker a maior competição de Moutain Bike do Brasil. Pensei por vários dias em fazer ou não, e o interesse dos amigos e de vários grupos em fazer e em conhecer esta prova me propiciou encarar esta nova missão.

Lancei a Excursão no site do Rebas, do Pedal Noturno, do Piki da trilha, da Cidade Livre, dos Camelos e até do site do Iron, e outros. Tive a ajuda do Bittencourt que melhorou a divulgação no site do Rebas, e a ajuda do Grande Romeu, o Gigante, que também divulgou e me ajudou muito.

A partir deste lançamento começaram as ligações e cada um marcava seu lugar na excursão, e cada dia que passava aumentava cada vez mais as inscrições e sentia cada vez mais o peso da responsabilidade.

Procurei várias empresas de ônibus e a única que fazia o serviço completo foi a Jovem Turismo. Na escolha do mecânico, não tive dúvida, procurei o THIAGO DA UNIBIKE, que aceitou de primeira com o aval do WAGNER.

Fui por duas vezes nas Cidades de Mariana e Ouro Preto, e fiz contato com várias pessoas das duas cidades e os assuntos que tentei resolver foram quase todos resolvidos.

Fechei a Excursão com o ônibus semi-leito, e pensando que estava tudo resolvido, os amigos continuaram me ligar querendo ir para o Iron. Foi então que resolvi abrir o outro ônibus, e a solução foi o Leito que foi bem aceito. Nota dez na nossa festa lá no Talher Brasil, que todos aproveitaram para se conhecerem melhor e resolveram todas as dúvidas.

Chegou o dia do EMBARQUE, foi um sucesso, eu, o Thiago, os motoristas dois ônibus e alguns amigos, todos juntos, colocamos as BIKES num saco de algodão, uns até falaram que era uma camisinha, e acomodamos todas elas nos dois ônibus.

Depois de quase pronto para a viagem, tive que ir correndo na minha buscar minhas coisas, mas cheguei a tempo e partimos às 19:00 horas. As paradas durante a viagem com os dois ônibus foram tranqüilas.

Na chegada no Hotel das Gerais tivemos a recepção da Débora, que pessoa maravilhosa. Os dois hotéis nos receberam com um café da manhã bem variado e que já estavam pronto. Depois só foi acomodar um por um.

Depois de pronto, cada um pegou seu kit de corrida. Então resolvemos partir para a linda cidade de Ouro Preto, cidade histórica, onde almoçamos com toda a galera de Brasília, em que a Cidinha, dona do Restaurante, nos recebeu com maior carinho. E para falar a verdade, que GRANDE ALMOÇO, QUE MACORRANADA.

E a festa continuou com aqueles que foram de Maria Fumaça para Mariana e outro que de ônibus. No meu caso e do Thiago, tivemos que voltar e acertar se as biker já estavam em perfeito estado. No jantar, repetimos a MACORRONADA e depois só descanso.

SÁBADO – GRANDE DIA: Fomos todos pedalando para a grande largada, montamos a nossa barraca e esperamos a saída. Uma coisa achei muito estranha, foi a ausência do PADRE, que neste ano, não apareceu antes da largada e nem em Ouro Preto, MUITO ESTRANHO!!!! !.

Antes da largada, observei aquela multidão de bikers, principalmente os nossos atletas de Brasília, pela energia que todos demonstravam e a alegria estampada nos rostos de todos. Creio que muitos já sentiram isto antes, mas os novatos aquilo era uma experiência nova.

Dada a largada. E a competição começa, onde mais de novecentos bikers se enfrentarão nas grandes e maravilhosas subidas e decidas, entre percurso completo e reduzidos, dependendo da categoria escolhida, com muita emoção e desafio. O roteiro é de tirar o fôlego.

Por onde eu passava, encontrava um biker de Brasília, encontrei, também, de São Paulo, Rio de Janeiro e de Belo Horizonte. Fizemos um Ponto de Apoio improvisado no Morro do Barão: Eu, Bauru, Gabriel, Renato, e muito outros. Conversei um pouco com o Abelha, que estava muito feliz.

Na chegada, em Mariana, a emoção foi muito grande e fui direto para a nossa barraca para aguardar a chegada dos outros. Alguns demonstravam alegria e outros muitos cansados e reclamavam muito, dizendo que o Ponto de Apoio era só para os da Elite.

No hotel, chegou a vez daqueles que se deram bem a massagem. Todos aqueles que chegaram, passaram sua bikes para o Thiago, onde ficou lavando, lubrificando e regulando todas as bikes até as 03:00 horas da manhã de domingo.

Às 05:00 horas, pelo horário de verão, quase todos já estavam acordados.

Às 06:00 horas, todos já estavam pronto, assim fomos colocar as bikes nos ônibus. Todas as bikes colocadas, partimos para Ouro Preto, e observei com muita atenção, a alegria de todos, e observei também que ninguém falava da prova de sábado, parecia que todos estavam bem.

Chegando a Ouro Preto, só foi festa, muitas fotos, só alegria, principalmente

na hora da GRANDE FOTO COM TODOS DE BRASILIA, pena que alguns não estavam nesta hora, mas valeu muito.

Largamos, corremos, subimos e descemos. Encontrei com vários colegas durante a prova, meu pneu esvaziou por duas vezes, corrente caiu por duas vezes e cair, também por duas vezes, uma na água e outra numa descida, onde me machuquei na perna.

Cheguei a tempo, ganhei medalha, e fiquei no geral, em 27° lugar. Valeu muito, depois de tudo.

Depois, só foi festa, pena que depois da chegada de alguns colegas, a organização resolveu não entregar a medalha de participação para estes, alegando que eles não completaram a prova.

Tentei e briguei pelas medalhas, mas eles foram irredutíveis, principalmente o Organizador do evento.

A festa continuou para todos, principalmente para os REBAS, que conseguiu montar maior grupo da história do Iron Biker.

Alguns da EXCURSÃO que conseguiram pódio ficaram muito frustrados com as premiações, alegaram que as elas poderiam ser melhores, pois só foi uma simples garrafinha.

Depois de tudo partimos para Mariana, direto para o hotel, onde acertamos tudo e partimos direto para Brasília com a MISSÃO CUMPRIDA. A viagem de volta foi tranqüila e chegamos bem e bikes também.

Quero agradecer de coração A TODOS QUE FORAM À EXCURSÃO, e não vou citar nomes, porque posso esquecer-me de alguém, mas a EXCURSÃO só deu certo porque TODOS COLABORARAM MUITO BEM.

Atenciosamente.


Arquimedes de Siracusa

Olá pessoal,

Medalha? Até que eu queria trazer uma. Iria mostrar para os meus filhos. Um bom exemplo!

Uma prova material; de que participei do Iron, de que larguei com campeões - Aquiles e a tartaruga! Aliás, eles me largaram lá prá trás!...

Êêêhhh, grande Débora, descobri logo que o paradoxo de Zenão não funciona. E mostraria a medalha aos amigos, aos colegas... Depois a penduraria na parede... ou a guardaria numa gaveta.

Mas, desconsiderando que nos meus enta não sou um Aquiles (ainda me falta preparo), bem sei que, de certo modo, troquei a medalha pelos banhos nos córregos, num rio e mais, pelos visuais que vivi e contemplei, as montanhas, as matas, os pássaros; pelos apoios que prestei (a um acidentado e a uma biker com a câmara furada) e pelas pessoas que encontrei, reencontrei, conheci e acompanhei - o Espírito Rebas! E como valeu!!!!

Essa vivência, verdadeira medalha imaterial, eu agora trago no coração; levo- a comigo por onde for. E quando quero, e quando preciso, retornam- me as emoções, nas largadas, daquela multidão feliz e animada que se espalhou pelas ruas e montanhas de Mariana e Ouro Preto, dos mergulhos n'água de roupa e tudo, do cheiro do mato, do barulho do vento, o som dos pneus atravessando as poças e o barro, quebrando gravetos e deixando marcas no chão, e toda aquela animação, brincadeira e companhia carinhosa de pessoas bacanas, que muito sabem e gostam de viver.

E muito sei também que, no primeiro e segundo dia, nã o queria chegar às 15 e às 13, mas quem sabe até às 19 horas. Se pudesse chegaria à meia-noite. Tava muito bom! Senti e me choquei com a morte de um companheiro, o Abelha (muito conhecido e amado na Região).

A chegada final em Ouro Preto foi muito bacana. O carinho manifesto da população, a beleza e simplicidade daquelas crianças que nos cercavam pedindo 'garrafinhas e chocolate'. Ano que vêm tô lá de novo! vou levar umas 'garrafinhas e chocolates' para distribuir àquelas crianças.

E vou também trazer uma medalha!

Bem, tudo isso que guardei comigo é prova maior de que estive com os companheiros Rebas numa das mais emocionantes experiências de vida.

Amigos Rebas, mais uma vez, OBRIGADO pela companhia, pelo carinho e animação de todos vocês; PARABÉNS E OBRIGADO à Débora, à Janice, ao Márcio, PARABENS AO REBAS DO CERRADO.

Vai também um grande MUITO OBRIGADO E PARABÉNS ao Carlos Onofre, pelo companheirismo, atenção e presteza com que organizou e conduziu nossa estadia em Mariana e Ouro Preto.

VOCÊS SÃO O LADO BOM DO MUNDO!

Abraços,


Alexandre Coelho

Bom dia Rebas,

Bem nos últimos dias estive a ler depoimentos e pensar no que escrever sobre o IB 2008.

Bem como disse a Sônia vamos do início.

O Meu Iron começou em Dezembro de 2007 durante a festa de final de ano quando meu filho foi sorteado com uma inscrição do Iron.

Alias que sorteio!!!!!!!!!! Estavamos no bingo e 3 ou 4 pessoas fecharam a sequência devida, ai eu que "não ganho nem biblia na igreja", tinha de ir lá na frente e torcer para ser sorteado com a menor pedra, mandei o menino pra dar mais sorte!!!!!!!!!!!! E deu certo!!!!!!!!!! Obrigado Filhão, se não fosse você o pai não teria viajado.

A medida que a data se aproximava ficava a duvida investir no deslocamento ou não...

Ai apareceu o São Carlos!!!!!!!!!!!!! Graças ao seu empenho em organizar uma excursão para Ouro Preto foi possível viabilizar o meu deslocamento, pois tinha assuntos importantes em Brasília para tratar na segunda pela manhã.

A viagem foi como prometido pelo Carlos, ônibus muito confortável preço justo, motoristas responsáveis e a animação contagiante da galera, novos colegas, velhos amigos, só alegria!!!!

Chegando em Mariana um pouco de confusão para distribuir os quartos, mas nada que um pouco de sorriso não resolvesse.

Pegamos os kits junto a prefeitura e fomos almoçar em Ouro Preto, toda a galera reunida, encontramos outros Rebas que por lá apareceram com seus próprios meios de transporte.

Muitas fotos (http://adecoelho5.multiply.com/photos) e passeio de "Maria Fumaça", que em tempos de ecologia já não é mais fumaça...

E chegou o sábado... o primeiro dia de prova, descemos pedalando até a Estação do Trem, onde foi a largada. Pra mim tudo conforme o previsto, neste momento o mais difícil certamente era transmitir tranquilidade aos outros colegas que estavam mais euforicos com a largada.

Quando da inscrição optei pela catagoria Dupla Turismo (DTur) pois assim não teria a preocupação de competir com ninguem, apenas passear e curtir o visual ao lado de pessoas agradáveis e que também gostam de pedalar como eu.

Combinamos de fazer a cozinha desde o início, eu, a Sônia (minha dupla), a Inês e a Cleo; assim evitariamos o empurra empurra natural de grandes aglomerações de pessoas.

E lá fomos nós para as subidas de Mariana, já no início vi algumas pessoas com as bikes danificadas, tinha vontade de parar e ajudar mas não as conhecia e haviam pessoas da organização por lá, apenas um pequeno contratempo na bike da Cleo, logo resolvido, e fomos embora.

As subidas .... que subidas... em uma delas encontrei um garoto com uma Specialize de carbono empurrando a bike e perguntei se estava tudo bem e ele disse meio perdido que mais ou menos... Não me lembro do nome dele mas lembro-me de ele dizer que tinha 11 anos e que o Pai estava lá em Mariana e ele pedalando sozinho... fiquei junto a ele e as meninas se adiantaram.

Rapidas palavras e ficou fácil saber que o guri estava totalmente desmotivado para prosseguir e com isso iria me atrazar muito, mas como deixar um guri de 11 anos passeando no meio do nada com uma bike de no minimo R$ 10.000,00!!!!!!!!!! Porra eu tenho dois filhos da mesma idade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

FElizmente 1km depois de ajudá-lo a empurrar a bike encontrei uma equipe médica do evento e "empreguei" o garoto aos cuidados deles, sobre a promessa dos mesmos que NÃO DEIXARIAM O MENINO SOZINHO.

Segui a mais adiante encontrei as meninas preocupadas comigo. rapida explicação e seguimos todos.

Viamos algumas pessoas retornando para o início, certamente desistindo da prova. Mas nós não fomos lá pra desistir fomos para nos DIVERTIR.

As paisagens eram realmente de encher os olhos, mas o sol no primeiro dia castigou a galera... por mais incrivel que pareça ainda assim não eramos os últimos vimos em alguns momento outras pessoas atrás de nós. batia uma certa insegurança nos meus outros colegas de cozinha, mas ai eu tentava me postar hora a frente, hora ao lado, hora atrás sempre no intuito de mostrar um pouco do que eu faço para vencer os obstáculos que se apresentavam; acho que fui bem sucedido, pois via o sorriso, ainda que apreencivo, no rosto de cada um.

Nessa vida de Rebas tudo é uma via de mão dupla e logo apareceu uma alma caridosa a me emprestar o protetor solar que eu havia esquecido de levar de casa.

Lá pelas tantas errei ao transpor uma poça de lama e cai, na queda minha sapatilha quebrou, e parte do solado ficou preso no pedal.. ai o jeito era continuar só com a meia... mas desistir JAMAIS afinal nós eramos a cozinha do Rebas!!!!!!!!!!!!!!!!!

Na chegada a Mariana não vi toda a festa que tanto se falava... m as encontramos a Janice que nos recepcionou e nos deu os parabéns, stavamos exaustos, mas felizes com a satisfação do dever cumprido, acredito que foi ali que se iniciou a confusão das medalhas pois não recebemos o picote na pulseira que comprovaria termos completado o percurso.

Mais uma vez a solidariedade mostrou-se presente e os colegas de cozinha sacaram todos os recursos que tinham a me ajudaram a comprar uma sapatilha nova numa lojinha montada junto a chegada, pois eu não tinha levado nem um centavo pra trilha... pois do contrário teria de ir até o hotel e voltar, certamente a loja já estaria fechada... e eu sem sapatilha pra o segundo dia.

Muito Obrigado SÔNIA e CLEO, espero um dia poder retribiui tamanha confiança!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fomos para o hotel e lá estava o Carlos e o Thiago com dezemas de bikes para manutenir... bastava olhar o caos ali instalado pra deduzir que a noite seria MUITO LONGA.

Fui tomar um banho e jantar, liguei pra casa, reconfortei-me com a voz da Evana e dos meninos, passei no mercado e quando estava no caixa pagando lembrei que tinha esquecido de comprar agua pro dia seguinte... e quem estava lá na fila.. mais um Rebas que "trancou" a fila foi lá buscar uma agua pra mim pagou a agarrafa e apenas me disse, vá dormir que depois agente acerta.

Nunca nem sequer tinha visto aquela pessoa antes da viagem, ela me ajudou!!!!!!!

São pequenas atitudes assim que me levam a dizer esta viagem valeu cada centavo investido.

E chegou o domingo, o tel da apartamento tocou as 5:05 me arrumei e fui tomar café e aguardar a saída do ônibus, e quem estava lá me aguardando... minha bike limpa regulada, maravilhosa!!!!!!!!!!!!!!!!1 Obrigado Thiago, garoto responsável, humilde, sereno só tenho elogios a tecer a seu respeito.

Pegamos o ônibus e fomos para a largada em Ouro Preto. A festa lá parece ser bem maior. Mais uma vez combinamos de partir da cozinha, e desta vez quem encontramos na largada... O Filipe!!!!!!!!!!!!!!!! O mesmo garoto que o Walter, o Marcelino e o Foca conheceram em 2006!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Muito bom conhecer esse jovem. Como várias outras pessoas já disseram é um menino de ouro, comunicativo, alegre, cabeça aberta, não reclama de nada!!!!!!!!!!!!!! Show de Bola!!!!!!!!!!!!!!! Confiante desde o início em sua bike aro 24 super pesada, quando eu vi já sabia desde o início... o garoto vai sofrer... e tem apenas 10 anos... mas vamos que vamos pois a largada já foi dada!!!!!!!!!!!!

Apesar de possuir um equipamento muito inferior aos demais ali estava presente o verdadeiro espirito do Iron Biker!!!!!!!!!!!!!!!!

E toma subida... já nas primeiras conhecemos o Pai do Filipe, o Fel!!!!!!

Gente, vocês não tem noção ir ao Iron e não conhecer a Familia do Feliciano e do Filipe, é pegar só metade da diversão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O Fel faz parte de um grupo de motocross que ajuda a organização do Iron no socorro, segurança, e transporte de bikers. E alem de tudo isso o moleque do cara ainda pedala, TODOS os fiscais conheciam e cumprimentavam o Filipe!!!!!!!!!!!!!! Pra mim foi uma festa a parte pedalar ao lado do garoto. Como eu disse antes tenho dois filhos de 12 anos, e para mim foi como tê-los ali perto de mim.

Em determinado momento tinhamos de optar pelo percurso "A", "B" ou "C"; antes mesmo do início da trilha já tinhas definido que iriamos pelo "C", pois estavamos muito cansados do dia anterior. Muito embora o regulamento nos destinasse o "B".

Neste momento o Fiscal nos alertou que estamos seguindo o caminho errado, tentei argumentar com ele de que não estavamos ali para competir, mas sim para passear e curtir o visual, por isso haviamos nos inscritos na categoria DTur.

O Rapaz foi irrudutível, Zero flexibilidade, ali começou a aparecer o lado "comercial" do Iron. Poucos instantes depois apareceu um senhor de cabelos grisalhos e perguntou o que se passava, ele fez as mesmas considerações do rapaz, mas ouviu as nossas considerações a respeito do cançaso e reconheceu o Filipe, e como eu lhe afiancei de que não deixariamos o garoto sozinho, ele disse ao fiscal que não havia a necessidade de nos desclassificar e ainda assim poderiamos ganhar nossas medalhas. Foi dez!!!!!!!!!!!!!1

Seguimos em frente, agora pelo percurso "C", mas... doce engano é tão pesado quanto o "A" ou o "B"... mas nós somos Rebas e "empurrando ou pedalando, nós chegamos lá".

Novas paisagens, velhas dificuldades, desta vez encontramos mais Rebas pelo caminho, e quando encontramos a Debora ela resolveu incorporrar à cozinha e não mais nos abandonou.

Agora eramos eu, a Sônia, a Debora e o Filipe.

Passamos pela cronometragem oficial e o fiscal nos alertou de que tinhamos estourado o tempo limite.

Descemos pelas ruas de Ouro Preto até a Praça Tiradentes e lá chagando de apito na boca fizemos a festa!!!!!!!!!!!!!! As pessoas aplaudiam foi show!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Tudo de bom!!!!!!!!!!

Mas ai mais uma vez veio o fiscal.... ou melhor desta vez, as fiscais...

De acordo com as normas da prova, nós estrapolamos o limite de tempo para a realização da mesma e por isso não ganhamos o "picote" no dia anterior, mais, o Filipe não realizou o trecho de Mariana devido a problemas junto a sua familia. Com isso, seguido a risca o Regulamento, nenhum de nós fazia jús a medalha do IB 2008...

Mas este é o lado comercial ou até mesmo competitivo da prova. Parabéns à organização por ter levado tão a serio suas FRIAS LETRAS... certamente é aqui que o o Iron se afasta do Rebas!!!!!!!!!!!!!!!!!

Imaginei que algo não ia bem quando no hotel no sábado a noite todos tinham 2 ou mais marcas na pulseira e eu apenas uma, desde então uma pulga instalou-se na minha orelha... Sei que o regulamento citava as normas para a distribuição de medalhas e eu em algum momento infringi tais normas, mas realmente eu creio que as pessoas devem e podem ser flexíveis.

Recentemente estive em viagem na Europa e lá vi o que é a vida em uma sociedade onde as normas, por mais básicas que sejam são levadas ao pé da letra. Devido ao meu tipo de trabalho já tive contato com diversas pessoas de outros países que sempre me fazem a mesma pergunta; "onde vocês aprendem a ter noção de qual é o momento certo de transgredir uma norma??? Há uma escola para isso???"

Tudo isso me leva a crer que poderiam sim oferecer algo mais às pessoas que se dipuseram a enfrentar o desafio das montanhas.

O Iron não reune quase 1000 pessoas para serem campeões, ele reune no maximo 100 pessoas que poderam ou não ser compeões, as demais estão lá pela festa!!!!!!!!! E acredtiem os organizadores ou não, quem SUSTENTA a festa não são as 100 primeiras as quais eu me referi. Quem dá lucro e VISIBILIDADE a prova são as outras 900 pessoas que só estavam lá de "arroz de festa". E para estas, a meu ver, faltou um pouco mais de motivação... poder subir no palco... tirar uma foto, pra mostrar aos amigos... ganhar uma medalha....

Aos organizadores do evento que pensem nisso, pois seus colaboradores e patrocinadores, desejam ver suas imagens na TV; desejam ver familias inteiras a viajar para lá sendo que só um membro vai competir, e os demais vão consumir nos estabelecimentos comerciais e gerar dividendos indiretos para as cidades e a organização da prova; desejam ver pessoas comuns que gastam valores consideráveis com itens de bike, e até mesmo ante o cansaço físico ainda torra mais recursos pra comprar peças que perdeu no dia anterior mesmo sabendo que não terá chance nenhuma no dia seguinte...

Mas certamente o fato que mais me consome até o dia de hoje é o Filipe....

Imaginem vocês que o garoto passeia na prova desde os 6 anos de idade... o pai vai de moto e quando o garoto não aguento uma subida... o cuidadoso pai colocava a bike nas costas e levava o pimpolho mais adiante para que ele voltasse para casa com o sentimento de que havia "feito o Iron"!!!!!!!!!!!!! E fez sim viu Filipe!!!!!!!!!!!!!!!!!

Pois é galera em 2008 eu sou prova viva de que o garoto não subiu na moto em nenhum momento. Acompanhou a todos sempre com suas próprias energias; e no final me disse obrigado Sônia, Inês, Cleo, Debora e Alexandre pois é a primeira vez que eu completo sem a ajuda do meu pai... sem subir na moto... Sabe estas palavras ainda estão me remoendo por dentro... sinto-me culpado por não ter dado meia duzia de tapas na "...." da fiscal e levado o moleque lá em cima do palanque... mas isso passa... o maximo que eu fiz foi chamar a "...." da fiscal e mostrar a ela o quão triste ela fez uma criança de apenas 10 anos... Espero sinceramente que ela reflita, o quanto a atitude CORRETA dela pode ter destruido o sonho de um ser humano em formação. Se eu pudesse responder aos Oficiais de outros Exércitos a pergunta que sempre me fazem sobre como aprender o momento certo de transgredir... eu certamente lhes mostraria este exemplo.

A Sônia, a Debora e o próprio pai do Filipe tentaram argumentar com diversas pessoas em diversos locais e instâncias... e tudo aquilo só fazia aumentar a minha raiva... posteriormente soube de outros incidentes envolvendo mais Rebas mas preferi ir embora para o hotel pois se ali permanecesse não ia sobrar boa coisa.

A viagem de volta foi tranquila, mas infelizmente atrazou mais do que o Carlos desejava, e por isso cheguei atrazado para os meus compromissos... mas que fique aqui registrado que graças ao empenho do Carlos pude chegar e realinhar minha agenda.

O Saldo da viagem... É ALTAMENTE POSITIVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Desde já incentivo a TODOS a aparticiparem da prova, mas... eu... de minha parte... vou pensar muito no assunto.

Estou enviando cópia deste para a organização da Prova com o intuito de que corrija o erro cometido com o Filipe... qual erro??????? O de não ter a sensibilidade de INCENTIVAR O ESPORTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Alguem ai consegue imaginar o efeito multiplicador de um guri de 10 anos chegar na sua escola mostrando para os amigos a medalha JUSTA que ganhou!!!!!!!!

Alexandre Souza Coelho - um singelo participante.

PS: Àqueles que pensam no lado comercial, lembrem-se de que os vencedores nas diversas categorias do Iron Biker 2008 eram gorotos de 10 anos há 16 anos atrás quando o Iron teve início... hoje eles pagam inscrições... o que ocorrerá nos proximos 16 anos...


Sérgio Dart

Amigos, Eu fiquei revoltado com essa atitude da organização. Achei que a criação da categoria C era para dar medalhas para pessoas iguais a nós, que estão lá apenas pela festa e para os que não conseguem completar os 100% do percurso mas querem estar lá. Me enganei.

A categoria foi criada pra arrecadar, tanto que nem assim eles conseguiram completar as 1000 vagas..

A copa Sundown/Centauro deste ano em Congonhas-MG atraiu 1200 ciclistas... Aqui em BSB o Desafio de Corumbá atraiu 600 ciclistas e deu um banho de organização impecável. A cronometagem me deu o tempo e colocação na hora que cruzei a chegada, foi show. A minha indignação com o IB 2008 começou na entrega do kit, sem boné, sem camiseta, apenas UMA CARAMANHOLA.

A inscrição mais cara do Brasil e o pior kit.

Completei o Iron Biker no percurso 100%, ganhei a medalha por pouco, pois no segundo dia parei diversas vezes pra ajudar pessoas que se acidentaram, cheguei a ficar em último, voltei 3 km no percurso para procurar motoqueiros e ajudar um cara que arrancou um pedaço do rosto em um tombo, logo no início da trilha...

No percurso do segundo dia o que mais me revoltou foi a falta de água no km 38. Eu fiquei mais de meia hora procurando água e com pane seca. Eu e mais um monte de gente.

Eles não garantem abastecimento de água, está lá no regulamento, mas no kilometro 24 tinha UMA PLACA dizendo que haveria posto de água no km 38 e eu nem abasteci meu Camel Back !!!

Bebi água do chão, está tudo filmado. Não só eu bebi água assim, até o pessoal da elite me falou que fez o mesmo.

Eu ia devolver minha medalha lá, no ato, por revolta, mas lembrei que havia prometido a medalha pra minha filha de 3 anos. Agora ela já esqueceu a medalha do Iron e está brincando com a amarelinha que ganhei ontem no desafio 20h (Show de bola), então vou pegar um envelope colocar a medalha do IB dentro, escrever uma cartinha e mandar pro Canan (Ou Canaã?), organizador do Iron dizendo que meu $$ ela não vai ver mais.

Eu tenho mais de 1h de vídeos que fiz do Iron, mas perdi completamente a vontade de fazer um depoimento feliz e alegre como fiz no ano passado. Vou fazer porque a alegria da turma dos Rebas está lá e isso é o que importa.

No ano que vem vou participar e convido a todos a ir pro PEUGEOT MTB TRIP TRAIL, uma prova em DUPLAS aos moldes das maiores competições do MUNDO (Cape Epic, Trans Rockies, Trans Alps), em 2008 foram 210km em 3 dias. A inscrição custa R$ 150 por pessoa dá direito:

- uma camiseta de ciclismo
- um jantar
- quatro noites no acampamento em barracas da organização (Não se gasta dinheiro com hospedagem)
- apoio mecânico
- área de acampamento para os apoios
- medalha de finisher
- tarifas promocionais em hotéis de Resende
- brindes dos patrocinadores.

O pernoite é um momento a mais para confraternização e celebração do mountain bike nacional. Os atletas ficarão acampados em 180 tendas da organização na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende/RJ.

Mas tem também o Cerapió, Piocerá, etc, etc, etc...


Aline Leonel

Olá PessoALL,

1 semana depois do Iron e ainda posso sentir as "batatas assando" nas subidas..... .

Gostaria de dizer que a experiência de participar do Iron foi fantástica. Me lembro bem quando essa loucura começou a passar pela minha cabeça.....

Em julho logo após fazermos o Delírio estávamos numa pizzaria todos mortos e tendo vertigens... kkkkkk quando nossa amiga Débora começou... "E vc Aline vai fazer o Iron? AAAAAhhhhh vamos é tão legal.. tenho certeza que você vai gostar, é uma festa do mountain bike.... vamos vamos...." hehehe

Daí então comecei a pensar... será.... quase delirei no delírio... imagina lá no Iron.....

Me inscrevi, participei e posso dizer hoje que foi a melhor escolha que poderia ter feito.

Nas inúmeras subidas eu via a galera da elite passando e pensava... que que eu tô fazendo aqui? Quanta pretensão... e olha.... como sou corajosa... kkkkkkk.. Minha dupla me dando força... e força mesmo..... empurradinhas básicas nas subidas.....

Enfim... pedalando, empurrando cheguei lá!!!!

Galera Rebas VALEU!!!


Maria Ignês

Amigos Rebas!!!

Depois de ladeiras intermináveis empurrando bike morro acima, posso dizer que a prova foi muito difícil para mim, mas ao mesmo tempo me superei aos 56 anos.

Dificuldades à parte (sem contar o tombo na chegada), meu primeiro Iron foi inesquecível. Não pela receptividade da cidade e pela organização do evento, que deixaram a desejar.

O que coroou de beleza foi a grande amizade, o carinho e o respeito entre o nosso grupo.

Pessoas especiais que jamais esquecerei!! ! Cleunice, Ana, Sonia e Alexandre companheirões! !!!!

Quero agradecer também, e parabenizar, o Carlos pela organização e dedicação na excursão e no hotel. Muito obrigada, Carlão! Você é 10!!!!

Por onde for, levarei comigo os visuais que contemplei, as montanhas por onde deixei minhas orações, as matas, o cheiro bom de mato molhado, o canto dos pássaros, os riachos que atravessamos, ... Enfim, as pessoas maravilhosas que encontrei!! Obrigada Débora e Janice, vocês são incríveis!!! yuhul!!!!!!! !!!!!

Não sei se terei coragem de fazer novamente o Iron Biker, mas o Superando Limites ou Audax quem sabe... tenho que me preparar...

Como já disse a Janice uma vez, eu também assino embaixo: VIDA LONGA AO REBAS DO CERRADO!!!!! !!

Tenho muito orgulho de pertencer a esta família! Obrigada por tudo!

Um grande abraço a todos, e até a próxima trilha!!!!

UHUUUUUUL!


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A primeira versão deste site foi desenvolvida por Eliézer Roberto Pereira, o Bob King, um dos fundadores do Rebas do Cerrado, falecido em dezembro de 2004. Uma nova versão foi elaborada por Marcelino Brandão Filho, também fundador e coordenador do grupo por 6 anos e um dos responsáveis pela introdução do jeito Rebas de organizar e conduzir nossos eventos. até seu falecimento em julho de 2013. Em homenagem aos dois fundadores procuramos manter o 'layout' original.

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